Criei este espaço com o intuito de trocar experiências, repassar os materiais que me ajudaram e que poderão ajudar outras pessoas. Além disso, repasso também tudo o que julgo interessante na net. Sejam bem vindos ao meu cantinho, Magia da Educação: com um pouco de carinho e dedicação, a magia acontece!

sexta-feira, 13 de junho de 2014

A Neurociência do aprendizado

Entendendo como ocorre a aprendizagem... Mto bom!
Conheça como ocorre aprendizagem de nossos alunos; como o cérebro age para podermos aprender!


domingo, 11 de novembro de 2012

O que é Dislexia?

A dislexia é um distúrbio na leitura afetando a escrita. Seu problema torna-se bastante evidente quando tenta soletrar letras.

A criança desde pequena já apresenta algumas características que denunciam suas dificuldades, tais como:
- Demora em aprender a segurar a colher para comer sozinho, a fazer laço no cadarço do sapato, pegar e chutar bola.
 - Atraso na locomoção.
 - Atraso na aquisição da linguagem.
 - Dificuldade na aprendizagem das letras.
 
A criança disléxica possui inteligência normal ou muitas vezes acima da média. Sua dificuldade consiste em não conseguir identificar símbolos gráficos (letras e / ou números) tendo como conseqüência disso a dificuldade na leitura e escrita. A dislexia normalmente é hereditária. O distúrbio envolve percepção, memória e análise visual. A área do cérebro responsável por estas funções envolve a região do lobo occipital e parietal.
  
Características para identificar o Disléxico:
- Confusão de letras, sílabas ou palavras que se parecem graficamente: a-o, e-c, f-t, m-n, v-u.
- Inversão de letras com grafia similar: b/p, d/p, d/q, b/q, b/d, n/u, a/e.
- Inversões de sílabas: em / me, sol / los, las / sal, par / pra.
- Adições ou omissões de sons: casa Lê casaco, prato lê pato.
- Ao ler pula linha ou volta para a anterior.
- Soletração defeituosa: lê palavra por palavra, sílaba por sílaba, ou reconhece letras isoladamente sem poder ler.
- Leitura lenta para a idade.
- Ao ler, movem os lábios murmurando.
- Freqüentemente não conseguem orientar-se no espaço sendo incapazes de distinguir direita de esquerda. Isso traz dificuldades para se orientarem com mapas, globos e o próprio ambiente.
- Usa dedos para contar.
- Possui dificuldades em lembrar se seqüências: letras do alfabeto, dias da semana, meses do ano, lê as horas.
- Não conseguem lembrar-se de fatos passados como horários, datas, diário escolar.
- Alguns possuem dificuldades de lembrar objetos, nomes, sons, palavras ou mesmo letras.
- Muitos conseguem copiar, mas na escrita espontânea como ditado e ou redações mostra severas complicações.
- Afeta mais meninos que meninas.

O disléxico geralmente demonstra insegurança e baixa auto-estima, sentindo-se triste e culpado. Muitos se recusam a realizar atividades com medo de mostrar os erros e repetir o fracasso. Com isto criam um vínculo negativo com a aprendizagem, podendo apresentar atitude agressiva com professores e colegas.

Antes de atribuir a dificuldade de leitura à dislexia alguns fatores deverão ser descartados, tais como:
- imaturidade para aprendizagem;
- problemas emocionais;
- métodos defeituosos de aprendizagem;
- ausência de cultura;
- incapacidade geral para aprender.

Tratamento e orientações: 
- O tratamento deve ser realizado por um especialista ou alguém que tenha noções de ajuda ao disléxico. Deve ser individual e freqüente.
Durante o tratamento deve-se usar material estimulante e interessante. - Ao usar jogos e brinquedos empregar preferencialmente os que contenham letras e palavras.
- Reforçar a aprendizagem visual com o uso de letras em alto relevo, com diferentes texturas e cores. É interessante que ele percorra o contorno das letras com os dedos para que aprenda a diferenciar a forma da letra.
- Deve-se iniciar por leituras muito simples com livros atrativos, aumentando gradativamente conforme seu ritmo.
- Não exigir que faça avaliação de outra língua. Deve-se dar mais importância na superação de sua dificuldade do que na aprendizagem de outra língua.
- O tratamento psicológico não é recomendado a não ser nos casos de graves complicações emocionais.
- Substituir o ensino através do método global (já que não consegue perceber o todo), por um sistema mais fonético.
- Não estimule a competição com colegas nem exija que ele responda no mesmo tempo que os demais.
- Oriente o aluno para que escreva em linhas alternadas, para que tanto ele quanto o professor possa entender o que escreveu e poder corrigi-los.
- Quando a criança não estiver disposta a fazer a lição em um dia ou outro não a force. Procure alternativas mais atrativas para que ele se sinta estimulado.
- Nunca critique negativamente seus erros. Procure mostrar onde errou, porque errou e como evitá-los. Mas atenção: não exagere nas inúmeras correções, isso pode desmotivá-lo. Procure mostrar os erros mais relevantes.
- Peça que os pais releiam o diário de classe sem criticá-los por não conseguir fazê-lo, pois a criança pode esquecer o que foi pedido e / ou não conseguir ler as instruções.
 Autora: Simaia Sampaio

DESAFIOS E POSSIBILIDADES QUE PERPASSAM A EFETIVIDADE DA EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Gisllayne Cristina de Araújo Brandão
Gllauce Cristina de Araújo Brandão

RESUMO

Este artigo visa analisar os desafios e as possibilidades para a efetivação da modalidade de Educação à Distância. Para tanto, fez-se necessária uma pesquisa bibliográfica em diversas fontes, tais como, obras de Saraiva, Rocha, Moraes, dentre outros autores que abordam este tema. Seja contribuindo para a democratização do ensino, seja para a formação de professores, a EaD é uma modalidade de ensino que veio para facilitar a Educação de pessoas que não possuem fácil acesso a ela. Muitas pessoas buscam esta modalidade pela flexibilidade de horários, e pela errada maneira de pensar que trata-se de uma modalidade mais “fácil” do que o ensino presencial. Como dito anteriormente, isso não é verdade. O aluno da EaD deve ser comprometido com a sua educação, pois o seu sucesso depende na maior parte, dele. Deve organizar um horário de estudos, realizar as atividades em dia, participar das atividades desenvolvidas no ambiente virtual de aprendizagem. Diante da revisão das referências analisadas, constatou-se que a EaD possui diversos desafios que perpassam a sua efetividade, como por exemplo, a evasão dos alunos, que muitas vezes não conseguem acompanhar o ritmo das aulas; as estruturas precárias de alguns dos polos de apoio presencial; a falta de formação adequada para os profissionais envolvidos na EaD, que é uma modalidade educacional séria e necessita, portanto, de profissionais capacitados.

Palavras-chave: Desafios; Possibilidades; Educação à Distância.

Esse é o resumo do artigo que fizemos e utilizamos na apresentação da Oficina no I CONPED-RN. Só para sentirem um gostinho da EaD.
Participação no I Congresso de Pedagogia do Rio Grande do Norte. Apresentação da oficina "Desafios e Possibilidades que perpassam a efetividade da Educação a Distância" com minha irmã, a também Pedagoga Gisllayne Brandão. Ao lado de Paty Fontes, educadora do Rio de Janeiro, Especialista em Pedagogia de Projetos, blogueira e idealizadora do site Projetos Pedagógicos Dinâmicos (www.projetospedagogicosdinamicos.com/)  que apresentou uma mesa-redonda no evento citado.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

O folclore na abordagem escolar


Diferentes formas de manifestações folclóricas.

O folclore é marcado por se tratar de um momento mágico com ricas lendas, histórias, “causos” entre outros. Comemorado a nível internacional em 22 de agosto, trata-se de uma importante data comemorativa trabalhada nas escolas.
Considerando a riqueza de conhecimentos existentes no folclore brasileiro, o ideal é que o professor busque as mais diversas formas de trabalhar esse tema com seus alunos.

No ambiente escolar o folclore brasileiro apresenta inúmeros elementos a serem apresentados e desenvolvidos com a criança.

Partindo desse pressuposto, ao trabalhar o folclore é necessário seguir certa hierarquia em relação às informações a serem passadas para os alunos. No intuito de contribuir com o professor podendo enriquecer sua didática, segue algumas orientações de como o professor pode estar trabalhando o folclore numa abordagem ampla, propiciando uma vivência rica e proveitosa para com seus alunos, em especial aqueles inseridos na educação infantil e início do Ensino Fundamental:

• Inicialmente o professor deve fazer com que o aluno compreenda o conceito de folclore, seguido da identificação de diferentes manifestações culturais, respeitando e considerando a faixa etária escolar, conseqüentemente ampliando o vocabulário de seus alunos;

• Considerando que as músicas, parlendas, jogos e brinquedos são elementos fundamentais do folclore infantil brasileiro e da memória cultural popular, é fundamental que sejam apresentadas até mesmo para garantir a preservação da cultura;

• Trabalhar com jogos folclóricos favorecendo a entrada da criança na sociedade de forma lúdica, podendo ensinar modelos de comportamento, regras, rituais, fatores esses indispensáveis para o amadurecimento emocional;

• Propor pesquisas sobre brincadeiras antigas, seguida da realização dessas, dispensando o uso de brinquedos de alta tecnologia e valorizando o trabalho com o corpo da criança, propiciando seu desenvolvimento;

Disponível em :
http://redeeducacaoemfoco.blogspot.com.br/

Livros para uma vida

Dezoito educadores selecionaram 204 obras essenciais para serem lidas do Ensino Infantil ao Ensino Médio

 O que ler dos 2 a 18 anos para ter uma ótima formação e chegar com boas referências à vida adulta?
Confiram no link abaixo junto com seus filhos. Eles irão adorar! Os meus amaram. Inclusive alguns dos livros que estão lá, nós já temos. 

http://educarparacrescer.abril.com.br/livros/index.shtml

  Att,

Gllauce.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Derrubando as árvores.

Os nativos das Ilhas Salomão, quando vão abrir uma nova área de plantio, não derrubam as grandes árvores com machado pois, para eles, demandaria muito esforço. Mas isso não signifique que essas árvores também não sejam mortas e retiradas. A solução encontrada por eles foi subir nas árvores e ficar em volta delas a gritar. Gritar e gritar e gritar. Gritam por dias contra a árvore. O grito, segundo eles, cria um sentimento de rejeição pela árvore. Tal sentimento, por dias, acaba por levar a árvore à morte e cai. Assim eles solucionam o problema de retirar também as grandes árvores do caminho.

Muitas vezes a pessoas pensam que se importam com as outras, porém, o importar na maioria das vezes não se traduz em ajuda concreta para sarar as feridas do outro. Aos "berros" e com palavras de desprezo derrubam aos poucos a autoestima e a alegria do seu semelhante.

Quem lida no dia-a-dia com pessoas, principalmente crianças passíveis de terem vários problemas de ordem social e psíquica tem uma responsabilidade muito grande com estes seres não devemos, portanto, enxergar as pessoas como grandes árvores ou obstáculos em nosso caminho, mas como seres necessitados de nosso amor e da compreensão que na correria pelo lucro e competição do mundo atual raramente encontram.

Para sermos educadores de verdade devemos andar na contramão desse sistema.

Recebi por e-mail e resolvi compartilhar.