Criei este espaço com o intuito de trocar experiências, repassar os materiais que me ajudaram e que poderão ajudar outras pessoas. Além disso, repasso também tudo o que julgo interessante na net. Sejam bem vindos ao meu cantinho, Magia da Educação: com um pouco de carinho e dedicação, a magia acontece!

domingo, 31 de julho de 2011

PLANEJAMENTO EM AÇÃO

- PLANEJAMENTO EDUCACIONAL: É, antes de tudo, aplicar à própria educação naquilo que os verdadeiros educadores se esforçam por internalizar em seus alunos: uma abordagem racional e científica dos problemas; Prevê estruturação e funcionamento do sistema educacional global; Compete ao Ministério da Educação e aos seus órgãos subordinados em escala federal, estadual e municipal;

* OBJETIVOS:
·      Promover o desenvolvimento educacional;
·      Traçar princípios, diretrizes e procedimentos;
·      Estabelecer vínculos;
·      Garantir a racionalização, a organização e a coordenação dos recursos;
·      Assegurar a unidade, coerência e a implementação do planejamento;
·     Atualizar o planejamento a partir do diagnostico e com avaliações continuas dos   resultados.


- PLANO DE ENSINO: É que o professor pretende que os alunos assimilem após o estudo da disciplina.

* OBJETIVOS:
·      Partindo dos conteúdos, fixar os objetivos específicos;
·      Direcionar o trabalho docente tendo em vista promover a aprendizagem do aluno;
·  Indicar as atividades e convicções em relação à matéria, ao estudo, ao relacionamento humano, à realidade social.


- PLANO DE CURSO: É a previsão de objetivos, conteúdos e atividades a serem trabalhados durante o ano letivo, considerando o contexto das pessoas envolvidas no processo ensino-aprendizagem e as condições operacionais.

* ASPECTOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS:
·      Sondagem inicial com os alunos;
·      Definir objetivos gerais e específicos a serem atingidos durante o ano letivo;
·      Indicar os conteúdos e atividades a serem trabalhados durante o ano letivo;
·  Estabelecer as atividades e procedimentos de ensino e aprendizagem adequados aos  objetivos e conteúdos propostos;
·      Selecionar e indicar os recursos didáticos a serem utilizados;
·  Escolher e determinar formas de avaliação coerentes com os objetivos definidos e os conteúdos a serem desenvolvidos, os alunos, as condições de ensino-aprendizagem e o próprio contexto.


- PLANO DE DISCIPLINA: É a organização das ações dos professores e dos alunos tendo em vista os objetivos da aprendizagem estabelecidos, para serem alcançados em determinada disciplina.


- PLANO DE UNIDADE: É a seqüência de atividades a serem desenvolvidas durante uma unidade de ensino pela interação professor-aluno.

* 3 ETAPAS DE ELABORAÇÃO:

·  APRESENTAÇÃO – Etapa em que o professor identifica e estimula os interesses dos alunos, tentando aproveitar seus conhecimentos anteriores e relacioná-los ao tema da unidade;

· DESENVOLVIMENTO – Etapa em que o professor organiza e apresenta situações de ensino-aprendizagem que estimulam a participação ativa dos alunos, visando atingir os objetivos específicos propostos. São indicados: soluções de problemas, projeto, estudo dirigido, estudos de textos, pesquisas, experimentação e trabalho de grupo;

· INTEGRAÇÃO – Etapa em que os alunos farão uma síntese de conhecimentos trabalhados durante o desenvolvimento da unidade. Sugere-se: a elaboração de relatórios orais ou escritos e a organização de resumos, que sintetizem os aspectos mais importantes da unidade de estudos.


- PLANO DE AULA: É a previsão do desenvolvimento de objetivos e atividades para uma aula ou conjunto de aulas mediante a interação professor-aluno, levando em consideração conteúdo trabalhado em aulas anteriores.

* Para construir um plano de aula o professor precisa rever aula anterior; identificar o que foi assimilado e não assimilado; definir os objetivos a serem alcançados; especificar os itens e subitens do conteúdo a ser trabalhado; indicar os materiais que serão utilizados na aula, inclusive a bibliografia; definir o modelo e critérios de avaliação a serem utilizados; retomar o processo ensino-aprendizagem (com base nos dados da avaliação) e planejar a próxima aula com base nos resultados obtidos.



sábado, 23 de julho de 2011

Pós Graduação Gratuita 2011

Muitas pessoas me perguntam se é fácil conseguir uma pós-graduação gratuita  e a minha resposta é sempre a mesma: não é fácil, mas não é impossível. Diversas instituições oferecem cursos de pós-graduação lato sensu (especialização) e stricto sensu (mestrado e doutorado) sem custo para os alunos. Outra opção interessante, principalmente para mestrado e doutorado, são as bolsas de estudo oferecidas por instituições como o CNPq.
Então fica a pergunta que não quer calar: como conseguir fazer uma pós-graduação gratuita em 2011? Bom, antes de mais nada, fique sabendo que não existem milagres e você não vai conseguir uma pós na qual o processo seja apenas entrar em um site, fazer uma inscrição rápida e começar a estudar a distância sem pagar nada. Isso não existe. As instituições que oferecem cursos gratuitos, normalmente, são instituições federais ou estaduais e o processo de seleção é complicado e muito concorrido. Dito isso, vou mostrar o caminho que você vai ter que seguir para conseguir a tão sonhada pós-graduação de graça para 2011 (veja a nossa página especial sobre pós-graduação).
Primeiro, você tem que decidir o seguinte: onde você quer estudar? No estado em que você mora ou está disposto a se mudar para outro para poder fazer o curso? Decidiu? Agora você vai ter que verificar na lista abaixo quais são as instituições públicas que existem nesse estado. Vai ter que acessar o site de uma por uma dessas instituições e procurar por links para o setor de pós-graduação ou pró-reitoria de pós-graduação. Na página da pós (observe que muitas instituições possuem uma página para cada departamento e aí você vai ter que decidir em qual área você quer procurar) você tem que verificar se existem editais de seleção abertos e quais são os critérios para essa seleção. E é aqui que o trabalho começa a ficar mais complicado, já que as exigências não costumam ser pequenas. Mas não desista, você pode conseguir.
Veja uma lista básica, com as melhores instituições federais e estaduais de cada estado. Não fique restrito apenas a essa lista, mas ela é um bom início de caminho para você poder pesquisar.
Acre
  • Instituto Federal do Acre (IFAC) – www.ifac.edu.br
  •   Universidade Federal do Acre (UFAC) – www.ufac.br
Alagoas
  • Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (UNCISAL) – www.uncisal.edu.br
  • Instituto Federal de Alagoas (IFAL) – www.cefet-al.br
  • Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)
  • Universidade Federal de Alagoas (UFAL) – www.ufal.edu.br
Amapá
  • Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) – www.unifap.br
  • Universidade Estadual do Amapá (UEAP)
Amazonas
  • Universidade do Estado do Amazonas (UEA) – www.uea.edu.br
  • Instituto Federal do Amazonas (IFAM) – www.ifam.edu.br
  • Universidade Federal do Amazonas (UFAM) – www.ufam.edu.br
Bahia
  • Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) – www.uefs.br
  • Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) – www.uesc.br
  • Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) – www.univasf.edu.br
  • Universidade do Estado da Bahia (UNEB) – www.uneb.br
  • Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) – www.uesb.br
  • Universidade Federal da Bahia (UFBA) – www.ufba.br
  • Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) – www.ufrb.edu.br
Ceará
  • Universidade Estadual do Ceará (UECE) – www.uece.br
  • Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) – www.uvanet.br
  • Universidade Federal do Ceará (UFC) – www.ufc.br
  • Instituto Federal do Ceará (IFCE) – www.ifce.edu.br
Distrito Federal
  • Universidade de Brasília (UNB) – www.unb.br
Espírito Santo
  • Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) – www.ufes.br
  • Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) – www.ifes.edu.br
  • Centro Universitário Norte do Espírito Santo (CEUNES) – www.ceunes.ufes.br
Goiás
  • Universidade Estadual de Goiás (UEG) – www.ueg.br
  • Universidade Federal de Goiás (UFG) – www.ufg.br
  • Instituto Federal de Goiás (IFG) – www.ifgoias.edu.br
  • Instituto Federal Goiano (IFGoiano) – www.ifgoiano.edu.br
Maranhão
  • Universidade Federal do Maranhão (UFMA) – www.ufma.br
  • Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) – www.uema.br
Mato Grosso
  • Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – www.ufmt.br
  • Instituto Federal do Mato Grosso (IFMT) – www.ifmt.edu.br
  • Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) – www.unemat.br
Mato Grosso do Sul
  • Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) – www.ufms.br
  • Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) – www.uems.br
  • Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) – www.ufgd.edu.br
Minas Gerais
  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) – www.ufmg.br
  • Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) – www.uemg.br
  • Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES) – www.unimontes.br
  • Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ) – www.ufsj.edu.br
  • Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) – www.uftm.edu.br
  • Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) – www.ufjf.br
  • Universidade Federal de Lavras (UFLA) – www.ufla.br
  • Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM) – www.ufvjm.edu.br
  • Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) – www.unifal-mg.edu.br
  • Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI) – www.unifei.edu.br
  • Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) – www.ufop.br
  • Universidade Federal de Uberlândia (UFU) – www.ufu.br
  • Universidade Federal de Viçosa (UFV) – www.ufv.br
Pará
  • Universidade Federal do Pará (UFPA) – www.ufpa.br
  • Universidade Federal Rural da Amazônia (UERA) – www.ufra.edu.br
  • Universidade do Estado do Pará (UEPA) – www.uepa.br
Paraíba
  • Universidade Federal da Paraíba (UFPB) – www.ufpb.br
  • Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) – www.ufcg.edu.br
  • Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) – www.uepb.edu.br
Paraná
  • Universidade Federal do Paraná (UFPR) – www.ufpr.br
  • Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) – www.utfpr.edu.br
  • Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) – www.uepg.br
  • Universidade Estadual de Londrina (UEL) – www.uel.br
  • Universidade Estadual de Maringá (UEM) – www.uem.br
  • Faculdade de Artes do Paraná (FAPR) – www.fapr.br
Pernambuco
  • Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) – www.ufpe.br
  • Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) – www.ufrpe.br
  • Universidade de Pernambuco (UPE) – www.upe.br
  • Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF) – www.univasf.edu.br
Piauí
  • Universidade Federal do Piauí (UFPI) – www.ufpi.br
  • Universidade Estadual do Piauí (UESPI) – www.uespi.br
  • Instituto Federal do Piauí (IFPI) – www.cefetpi.br
Rio de Janeiro
  • Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) – www.uerj.br
  • Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF) – www.uenf.br
  • Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – www.ufrj.br
  • Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) – www.unirio.br
  • Universidade Federal Fluminense (UFF) – www.uff.br
  • Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) – www.ufrrj.br
Rio Grande do Norte
  • Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) – www.uern.br
  • Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – www.ufrn.br
  • Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) – www.ufersa.edu.br
Rio Grande do Sul
  • Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) – www.ufrgs.br
  • Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) – www.uergs.edu.br
  • Universidade Federal do Rio Grande (FURG) – www.furg.br
  • Universidade Federal de Pelotas (UFPeL) – www.ufpel.edu.br
  • Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) – www.unipampa.edu.br
  • Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) – www.ufsm.br
Rondônia
  • Universidade Federal de Rondônia (UNIR) – www.unir.br
  • Instituto Federal de Rondônia (IFRO) – www.ifro.edu.br
Roraima
  • Universidade Federal de Roraima (UFRR) – www.ufrr.br
  • Instituto Federal de Roraima (IFRR) – www.ifrr.edu.br
Santa Catarina
  • Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) – www.ufsc.br (cursos com inscrições abertas na UFSC)
  • Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) – www.udesc.br
  • Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) – www.ifsc.edu.br
  • Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – www.uffs.edu.br
São Paulo
  • Universidade de São Paulo (USP) – www.usp.br
  • Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) – www.unicamp.br
  • Universidade Estadual Paulista (UNESP) – www.unesp.br
  • Universidade Federal do ABC (UFABC) – www.ufabc.edu.br
  • Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) – www.ufscar.br
  • Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) – www.unifesp.br
  • Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) – www.ita.br
Sergipe
  • Universidade Federal de Sergipe (UFS) – www.ufs.br
  • Instituto Federal de Sergipe (IFS) – www.cefetse.edu.br
Tocantins
  • Universidade do Tocantins (UNITINS) – www.unitins.br
  • Universidade Federal do Tocantins (UFT) – www.uft.edu.br
  • Instituto Federal do Tocantins (IFTO) – www.ifto.edu.br
Texto disponível em: http://www.folhacat.com.br/

sexta-feira, 22 de julho de 2011

PEDAGOGIA DE PROJETOS

Quando e por que surgiu a Pedagogia de Projetos?

A discussão sobre pedagogia de projetos não é nova. Ela surge no início do século XX, com John Dewey. Já nessa época, a discussão estava pautada numa concepção de que educação é um processo de vida e não uma preparação para a vida futura e a escola deve representar a vida presente.

O que são projetos?

Projeto não é um plano de trabalho ou um conjunto de atividades bem organizadas;

Quais as características fundamentais do trabalho com Projeto?

  • Num projeto. a responsabilidade e autonomia dos alunos são essenciais: os alunos são co-responsáveis pelo trabalho e pelas escolhas ao longo do desenvolvimento do projeto. Em geral, fazem-no em equipe, motivo pelo qual a cooperação está também quase sempre associada ao trabalho de projetos.
  • A autenticidade é uma característica fundamental de um projeto: o problema a resolver é relevante e tem caráter real para os alunos. Não se trata de mera reprodução de conteúdos prontos. Além disso, o problema não é independente do contexto sócio-cultural e os alunos procuram construir respostas pessoais e originais.
  • Um projeto envolve complexidade e resolução de problemas: o objetivo central do projeto constitui um problema ou uma fonte geradora de problemas, que exige uma atividade para sua resolução.
  • Um projeto tem um caráter faseado: um projeto percorre várias fases: escolha do objetivo central e formulação dos problemas, planejamento, execução, avaliação, divulgação dos trabalhos.


Como surge um projeto?

Ao se pensar no desenvolvimento de um projeto, a primeira questão diz respeito a como surge esse projeto e, principalmente, a quem se destina o tema. Diante dessa questão, surgem posições diferenciadas. Alguns profissionais defendem a posição de que o projeto deve partir, necessariante, dos alunos, pois, se não, ele seria imposto. Outros defendem a idéia de que os temas devem ser propostos pelo professor, de acordo, com a sua intenção educativa, pois, de outra forma, se cairia em uma postura espontaneista.

O que se desconsidera, nessa polêmica, é o ponto central da Pedagogia de Projetos: o envolvimento de todo o grupo com o processo. Um tema pode surgir dos alunos, mas isso não garante uma efetiva participação destes no desenvolvimento de projeto. O que caracteriza o trabalho com projetos não é a origem do tema, mas o tratamento dado a esse tema, no sentido de torná-lo uma questão do grupo como um todo e não apenas de alguns alunos ou do professor. Portanto, os problemas ou temáticas podem surgir de um aluno em particular, de um grupo de alunos, da turma, do professor ou da própria conjuntura. O que se faz necessário garantir é que esse problemas passe a ser de todos.

Quais as etapas de um projeto?

            No desenvolvimento de um projeto, três etapas devem ser configuradas: problematização, desenvolvimento e síntese.

a)Problematização

            É o início do projeto. Nessa etapa , os alunos irão expressar suas idéias e, conhecimentos sobre o problema em questão.Esse passo é importantíssimo, pois dele depende todo o desenvolvimento do projeto. Os alunos já trazem hipóteses explicativas, concepções sobre o mundo que o cerca. E é dessas hipóteses que a intervenção pedagógica precisa partir; pois, dependendo do nível de compreensão inicial dos alunos, o processo toma um outro caminho. Nessa fase, o professor levanta o que os alunos já sabem e o que ainda não sabem sobre o tema em questão. É também a partir das questões levantadas nesta etapa que o projeto é organizado pelo grupo.

b) Desenvolvimento

   É o momento em que se criam as estratégias para buscar respostas às questões e hipóteses levantadas na problematização. Aqui, também, a ação do aluno é fundamental. Por isso, é preciso que os alunos se deparem com situações que os obriguem a comparar pontos de vista, rever suas hipóteses, colocar-se novas questões, deparar-se com outros elementos postos pela ciência. Para isso, é preciso que criem propostas de trabalho que exijam a saída do espaço escolar, a organização em pequenos e/ou grandes grupos, o uso da biblioteca, da própria internet, enciclopédias, a vinda de pessoas convidadas à escola, entre outras ações. Nesse processo, as crianças devem utilizar todo o conhecimento que tem sobre o tema e se defrontar com conflitos, inquietações que as levarão ao desequilibrio de suas hipóteses iniciais.
 
c) Síntese
Em todo esse processo, as convicções iniciais vão sendo superadas e outras mais complexas vão sendo construidas. As novas aprendizagens passam a fazer parte dos esquemas de conhecimento dos alunos e vão servir de conhecimento prévio para outras situações de aprendizagem.
            Apesar de serem destacados nesse esquema três momentos no desenvolvimento de um projeto, os projetos são processos contínuos que não podem ser reduzidos a uma lista de objetivos e etapas. Refletem uma concepção de conhecimento como produção coletiva, onde a experiência vivida e a produção cultural sistematizada se entrelaçam, dando o significado às aprendizagens construídas. Por sua vez, estas são utilizadas em outras situações, mostrando, assim, que os alunos são capazes de estabelecer relações e utilizar o conhecimento aprendido, quando necessário.
Assim, os projetos de trabalho, não se inserem apenas numa proposta de renovação de atividades, tornando-se mais criativas, e sim numa mudança de postura, o que exige um repensar da prática pedagógica, é, portanto, uma quebra de paradigma.
A Pedagogia de Projetos é um caminho para transformar a escola em um espaço aberto à construção de aprendizagens significativas para todos que dele participam e o uso da internet, por meio de ambientes de aprendizagem colaborativa, auxiliará bastante na construção de conhecimentos, habilidades e valores dos alunos de hoje.









quinta-feira, 14 de julho de 2011

Vergonha para os Imortais da ABL!


 

Recebi este video por e-mail e resolvi compartilhar da vergonha que senti quando o assisti, quando ouvi os argumentos totalmente coerentes do apresentador. Tenho certeza que também terão vergonha disso! Machado de Assis deve estar se remoendo em seu túmulo!
Depois de vê-lo, comentem suas opiniões a respeito.

domingo, 10 de julho de 2011

Os dois ratinhos
 
Fábula recontada por Ana Maria Machado
Era uma vez dois ratinhos. Bom, na verdade, eram dois camundongos, desses bem pequeninos que vivem nas casas velhas. E era mesmo onde eles moravam, numa casa de fazenda que já tinha sido de avós e bisavós de gente. Por isso, a madeira cedia lugar, o reboco descascava em outro, um pedacinho de taipa caía mais adiante... Era uma maravilha de moradia para ratinhos e camundongos. Havia túneis pelas paredes, amplas avenidas no forro e vastos descampados no porão, além de ruas e vielas por todo esqueleto da casa.
Pois uma dessas ruas é a que nos interessa – e era que a que mais interessava a eles. A que desembocava na cozinha.
Uma noite, os dois camundongos saíram para um passeio na cozinha. Era sempre uma festa.
Tinha lingüiça no fumeiro por cima do fogão de lenha.
Tenha chouriço pendurado na despensa.
Tinha queijo na prateleira.
Tinha um saco de fubá num canto.
Tinha tanta coisa para comer que nem dá para lembrar tudo.
Os dois ratinhos se banquetearam, se empanturraram, até se fartarem. Depois, deu sede. Mas um deles ainda tinha lugar na barriga para comer mais um bocadinho. Enquanto discutiam se já deviam ir beber água ou não, viram uma tigela imensa, coberta por um pano de prato de beiradas bordadas em ponto de cruz.
Foram olhar de perto. Era leite, que a cozinheira deixara para fazer coalhada. Uma tigela cheinha, quase transbordando.
Pronto! Era a solução! Assim, matavam a sede e o restinho de fome ou gulodice ao mesmo tempo.
Mas, quando se equilibraram na borda da tigela para beber, um deles perdeu o equilíbrio e plaft! O segundo ratinho também caiu.
Começaram a tentar sair. Mas era difícil, a borda da tigela escorregava. E eles estavam pesados, de barriga cheia. Nadaram e se debateram, mas não dava para se apoiarem e saírem. Foram nadando, se debatendo e ficando cansados.
Um deles simplesmente desistiu. O Outro resolveu que não ia entregar os pontos. Nadava, nadava, mesmo que fosse em círculos, só para não para de lutar. Quando cansava muito, boiava ou se agarrava à borda e depois voltava a nadar. Passou assim a noite toda.
De manhã, quando a cozinheira chegou à cozinha e levantou o pano de prato bordado que cobria a tigela de coalhada, teve duas surpresas. Lá dentro tinha um camundongo morto. Mas a surpresa maior foi essa. Foi ver que a coalhada tinha virado manteiga, de tanto ser batida. E por cima havia, muito nítido, um caminho feito de rastros – as pegadas frescas de um ratinho que saíra caminhando sobre a manteiga e fora embora.


Moral: se é fábula, tem que ter moral, mas eu prefiro que você a descubra.


Sugestão de interpretação:


1. Em que lugar acontece a história? Como você descobriu?
2. Você sabe a diferença entra rato e camundongo?
3. O texto dia que um dos ratinhos não ia “entregar os pontos” . O que você entendeu com isso?
4. Se a fábula ilustra o comportamento dos homens, que espécie de pessoas os camundongos estão representando?
5. A autora termina o texto sugerindo que você descubra a moral da história. Descobriu? Qual é ?

terça-feira, 5 de julho de 2011


ALGUMAS SUGESTÕES DE BRINCADEIRAS PARA REALIZAR COM AS CRIANÇAS

1- O PULO DO SAPO
Marcar no pátio as linhas de partida e chegada. Ao sinal dado, os participantes, em posição de sapo (cócoras), devem sair pulando até a linha de chegada. Vence aquele que chegar primeiro.

2-  CORRIDA DO CACHORRINHO
Marcar um ponto de partida e um de chegada. Os participantes devem imitar a posição de cachorro, alinhando-se na partida. Ao sinal, saem depressa em direção à linha de chegada. Quem chegar primeiro será o vencedor.

3- MARIA BOLOTA
Uma criança ficará à frente das demais para jogar a bola. Ela deverá estar de costas para o resto da turma. Arremessada a bola, outra criança pegará e esconderá a bola nas costas e a s outras com as mãos para trás. Será feita a seguinte pergunta:
- Com quem está a bola, Maria Bolota? Quem jogou a bola deverá adivinhar. Se acertar, ela continuará; se errar, quem estiver com a bola ficará no seu lugar.

4- QUEM É O FANTASMINHA?
Dividir a turma em duas equipes. Uma deverá sair do local. Dado o sinal, a equipe tentará descobrir quem é o fantasminha, ou seja, a criança escondida. Se acertar, marca dois pontos.
Obs.: com os meus pequeninos que tem entre 2 e 3 anos eu não divido em grupos, apenas retiro um aluno do local para a adivinha. Como são muito pequenos às vezes precisam de uma ajudinha, então deixo o aluno visualizar um pedacinho da roupa ou do sapato do “fantasminha”. Minhas crianças adoram essa brincadeira!!!

5-ESPANTALHO ARREPIADO
Uma criança é escolhida para ser o espantalho, se colocando em destaque. O professor prende na roupa dessa criança muitos prendedores de roupas. Separar a turma em duas fileiras. A primeira de cada fileira tira um pregador e volta para trás e, assim, sucessivamente. Ganha a fila ou o time que terminar primeiro, voltando a primeira criança à posição inicial.