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sábado, 12 de março de 2011

Adolescentes usam bullying para serem "populares" na escola

Pesquisa da Califórnia ouviu quase 4 mil jovens

30% dos jovens americanos sofrem agressões todos os anos e 160 mil deixam de ir às aulas
30% dos jovens americanos sofrem agressões todos os anos e 160 mil deixam de ir às aulas
 
Para chamar atenção, os jovens fazem de tudo: brigam, xingam e ameaçam os colegas. Esses atos são conhecidos como bullying – prática violenta a outro – e segundo uma pesquisa da Califórnia, aquele que pratica essas ações só faz isso para alcançar status social.

A indicação é da socióloga Diane Felmlee e de Robert Faris, que ouviram 3.700 adolescentes do ensino médio, entre 2004 e 2005. A pesquisa surgiu para desvendar os mistérios desses atos que normalmente estão relacionados com problemas individuais, dificuldades de relacionamento, distúrbios psicológicos ou um ambiente familiar difícil, como o ponto de partida do comportamento agressivo.

Os resultados levaram ao apontamento de que para se tornarem mais populares e alcançarem posições hierárquicas em seus grupos, os jovens precisavam cometer atos violentos. E isso demonstra, de maneira geral, um tipo de ajuda para conseguir um elevado status social dentro da escola.

Entre as agressões estavam empurrões, socos e chutes e aqueles de forma verbal, como chamar nomes ou fazer ameaças. Quem comanda o grupo tem sempre mais capacidade para agredir. Os adolescentes que buscam mais popularidade, a média de agressividade é 28% maior com relação aos que estão próximos da base da hierarquia, e 40% maior do que os que estão no topo.

Ainda segundo a pesquisa, a agressão é comum nas escolas dos EUA, onde cerca de 30% ou 5,7 milhões de jovens americanos são intimidados ou sofrem algum tipo de agressão proativa todos os anos, o que leva 160 mil estudantes a deixarem de ir à escola diariamente.

Segundo a tutora do Portal Educação, psicóloga Denise Marcon, na adolescência é muito comum a formação de grupos, os adolescentes precisam desta interação como forma de buscar sua identidade. “A pesquisa mostra um aspecto interessante na formação dos grupos, que é o papel do líder que vem se firmando por meio da violência praticada a outros jovens. E este é um dado preocupante. Pais, sociedade e escola precisam estar atentos a este tipo de comportamento”, enfatiza Marcon.
 
Disponível em:
http://www.portaleducacao.com.br/

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