Criei este espaço com o intuito de trocar experiências, repassar os materiais que me ajudaram e que poderão ajudar outras pessoas. Além disso, repasso também tudo o que julgo interessante na net. Sejam bem vindos ao meu cantinho, Magia da Educação: com um pouco de carinho e dedicação, a magia acontece!

domingo, 22 de janeiro de 2012

Projetos e planos de aula

Idéias para trabalhar em sala de aula Conheça alguns sites que disponibilizam planos de aula e/ou projetos para educadores.
Nova Escola: diversos planos de aula organizados por níveis: Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e Ensino Médio.
Áreas: Alfabetização, Matemática, Língua Portuguesa, História, Geografia, Ciências Naturais, Arte, Língua Estrangeira, Educação Física. O site também disponibiliza os planos de aula publicados no Jornal da Tarde de domingo.
Portal do Professor – O portal possui diversas aulas elaboradas por educadores. Há destaque para o bom uso de recursos digitais e propostas de uso das TIC. Há um filtro para selecionar aulas organizadas por ciclos, áreas e temas: Ensino Fundamental Inicial, Ensino Fundamental Final, Ensino Médio e Ensino Profissional.
E-Aprender – O site disponibiliza planos de aulas organizados em disciplinas. Há também dicas para elaboração de planos
Yahoo Educação – Diversas atividades sugeridas utilizando as tecnologias de comunicação e informação
Sabesp – Esta área do site é dedicada a educadores e apresenta propostas para trabalhar assuntos relacionados a água e saneamento
NetEducação – O site disponibiliza planos e planejamento para diversas séries e disciplinas, inclusive educação especial.
Veja on-line – A maior parte do conteúdo é para assinantes, mas toda semana é possível acessar gratuitamente uma das aulas em destaque
Microsoft Educação – Diversos projetos que utilizam as TICs, todos organizados por ciclos. Veja também a seção Atividades para sala de aula com projetos temáticos e estruturados, utilizando os programas da Microsoft.
Baú de Projetos Edukbr - Diversos projetos interdisciplinares organizados também por disciplinas.
Site de dicas – Dicas de atividades para desenvolver com crianças
Planos de aula UOL - O site apresenta propostas organizadas por disciplinas, para Ensino Fundamental e Ensino Médio. Há também referências selecionadas sobre como trabalhar com Vídeos do PortaCurtas na Escola
Dicas Vivência Pedagógica - Seção do site com idéias de recursos e estratégias que podem ser utilizadas na escola.
Projetos – Também faz parte do site de dicas uma seção com idéias de projetos para desenvolver na escola.
Turbine sua aula – propostas publicadas no portal Educarede
Arte na Escola – O site apresenta riquíssimo material para o trabalho com Arte na Escola
Atividades para a sala de aula: Revista ao Mestre - Várias atividades artesanais para educadores.
Veja também WebQuests e WebGincanas: propostas interessantes para trabalhar com os recursos da Web.
Leia também:

domingo, 15 de janeiro de 2012

Como escolher a escola do seu filho?

Uma matéria da revista ISTOÉ, de 1º de Setembro de 2010, mostrou dicas de como escolher adequadamente uma boa escola para seu filho. Vejamos o passo a passo da escolha, de acordo com a reportagem:
Mais informações em: http://www.nei.ufrn.br

Trace o perfil do seu filho Ele é tímido ou extrovertido? É criativo? Reage a ambientes previsíveis? Um profissional como um Psicólogo ou Psicopedagogo pode ajudar nessa fase.
Tenha em mente os seus próprios anseios O principal objetivo é o vestibular? Ou uma formação humanista, criativa e crítica? Ou religiosa?
Tenha foco Foque nas escolas cujo método pedagógico esteja alinhado com a personalidade da criança, ou seja, com seus potenciais, afinidades e limitações.
Estipule a faixa de preço O casal deve estipular quanto pode pagar pela mensalidade, material escolar, uniforme e outras taxas, além do transporte escolar, se for o caso.
Defina a localização e o transporte O ideal é que a escola seja perto de casa. Isto melhora a qualidade de vida de pais e filhos, especialmente nas grandes cidades. Caso seja necessário transporte escolar, se informe sobre o tempo que a criança levará no deslocamento.
Conheça as escolas Visite, pergunte. Ouça pais de alunos. Visite novamente, se for preciso, cada uma das instituições de ensino. Defina as duas preferidas.
Ouça o seu filho Crianças a partir de 5 anos devem ser ouvidas. O indicado é que os pais levem os filhos nas duas escolas preferidas deles e ouça a sua opinião. Participar na escolha pode ajudar no comprometimento da criança no processo educacional.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

11 maneiras de ajudar na alfabetização do seu filho

1-    DEIXAR BILHETES OU ESCREVER CARTAS
Deixe recadinhos na porta da geladeira, escreva cartas e estimule-a a fazer o mesmo (mesmo que saiam apenas rabiscos. Lembre-se: nessa fase do desenvolvimento, não se erra, se tenta acertar). 'Vou escrever uma carta para a vovó contando como estamos. O que você quer que eu conte para ela?'. Recebeu uma carta ou encontrou um recadinho em casa? Leia em voz alta. "Procure incluir a criança sempre que uma situação de comunicação escrita se apresentar na casa", aconselha a educadora Maria Claudia.

2-    PREPARAR RECEITAS CULINÁRIAS NA PRESENÇA DA CRIANÇA
Na culinária isso pode acontecer de maneira descontraída e divertida. Durante a receita de um bolo, por exemplo, vá perguntando para a criança: "Vamos ver o que falta colocar? Ah, ainda preciso colocar 3 ovos, está escrito aqui".

3-    LER HISTÓRIAS
"Quando a mãe lê uma história para a criança, ela é leitora junto com a mãe", acredita Maria Claudia Rebellato. Leia com freqüência para seu filho: gibis, revistas, contos de fadas... Leia mais de uma vez o mesmo livro, pois isso é importante para a criança começar a recontar aquela história depois, no papel de leitora, inclusive passando as páginas do livro corretamente. Ao ouvir histórias, a criança acaba percebendo que a leitura é feita da esquerda para a direita (importante para o momento em que ela vai começar a riscar), consegue diferenciar o que é texto do que é desenho, começa a notar que as palavras são escritas separadamente formando frases que fazem sentido e a adquirir noção de volume de texto. "É comum, por exemplo, a criança perceber quando a mãe está pulando trechos da história (geralmente porque ela já está cansada e quer dar uma resumida na historinha). A criança vira e fala ‘tem mais coisa aí, mamãe’. Isso mostra que ela está já está amadurecendo como leitora e, embora ainda não leia, já faz o que chamamos de pseudoleitura", observa a Maria Claudia.

4-    SER UM MODELO DE LEITOR
Os pais também têm de prestar atenção ao ambiente em que fazem sua leitura, passando a impressão de que ler é prazeroso, mas também é coisa séria. O ambiente deve ser tranqüilo, sem muitos ruídos, com boa iluminação, e deve-se sentar com a postura corporal correta, para não se cansar rapidamente.

5-    EXPLORAR RÓTULOS DE EMBALAGENS
Aproveite momentos de descontração, como durante as refeições, para ler os rótulos junto com seu filho. "Com o tempo, ele começa a ler por imagem, por associação. Ele pode ainda não estar alfabetizado, mas já sabe o que está escrito naquela embalagem", explica a especialista Maria Claudia Rebellato. Segundo ela, os rótulos são interessantes de serem lidos porque, na maioria dos casos, são escritos em letra CAIXA ALTA, que é a qual a criança assimila antes da letra cursiva.

6-    FAZER LISTA DE COMPRAS COM SEU FILHO
chame a criança para preencher a lista com você e faça com que ela perceba que você anota no papel as coisas que irá comprar, para consultar lá no mercado (uma forma de ela relacionar a linguagem oral com a escrita). Vá conversando com ela: "Vamos anotar para não esquecer. O que mais vamos ter de comprar? Então, vamos escrever aqui". Deixe que ela acompanhe com os olhos o que você está escrevendo e vá falando em voz alta.

7-    APROVEITAR AS SITUAÇÕES DA RUA
Placas de trânsito, destino de ônibus, outdoors, letreiros, panfletos, faixas... onde quer que frequentemos estaremos sempre em contato com o mundo letrado e é ótimo que os diferentes elementos sejam aproveitados com a criança. "Dá para levar em forma de brincadeira. 'Olha filho, tem uma placa igual a essa em frente à nossa casa. Sabe o que está escrito nela?'’ ou ainda 'Olha, filho, esse ônibus vai para Cajuru. Cajuru também começa com Ca, igual o nome da mamãe, Carolina'. É por meio dessas situações que a criança vai percebendo as diferentes funções da escrita e fazendo associações", acredita Maria Claudia. Segundo ela, é uma forma não de ensinar/aprender, mas de brincar com as letras, com as palavras, com a escrita e a leitura.

8-    FAZER OS CONVITES DE ANIVERSÁRIO COM AS CRIANÇAS
Escrever nos convitinhos de aniversário é uma etapa da festa da qual a criança precisa participar. Pergunte a ela: "o que teremos de escrever nos convites? Precisamos dizer onde vai ser e a que horas". Isso pode ser feito desde o primeiro aniversário da criança, repetindo nos anos seguintes, até chegar a vez em que ela própria irá querer escrever sozinha, com sua letrinha.

9-    MONTAR UMA AGENDA TELEFÔNICA
A agenda telefônica é um bom objeto a ser explorado com as crianças. Ela mostra, claramente, o que é texto e o que é número, com a função de cada um deles. O texto é usado para escrever o nome das pessoas ou dos lugares, enquanto o número é utilizado para informar o telefone. No dia a dia, chame a criança para observar essa diferença. "Olha filho, deste lado ficam os nomes das pessoas e deste o número do telefone delas. Vamos ver qual o número da casa da titia?".

10-    APONTAR OUTROS MATERIAIS ESCRITOS
"A criança tem de perceber a função de cada um dos elementos que é posto para ela", reitera Cida Sarraf. Houve um tempo em que pais e professores acreditavam que bastava etiquetar os objetos (etiqueta com a palavra cama na cama, com a palavra armário no armário) para as crianças se familiarizarem com a língua. Mas as pesquisas mais atuais mostraram que os diversos gêneros textuais precisam estar presentes e serem usados dentro de uma função comunicativa.

11-    RESPEITAR O RÍTMO DA CRIANÇA
Quando  for montar um álbum com fotos de uma viagem, chame a criança para legendar cada foto com você. "Você lembra como se chamava este lugar? Vamos escrever aqui para sabermos daqui a um tempo". Respeite seu ritmo, vá devagar para que ela consiga acompanhar.

ENTENDA O CONCEITO DE AMBIENTE ALFABETIZADOR
A partir das investigações das educadoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky, apresentadas no livro Psicogênese da Língua Escrita, vários pesquisadores da área começaram a construir uma nova didática da alfabetização, chegando ao conceito de ambiente alfabetizador. No começo, houve interpretações errôneas, e professores começaram a colocar nomes nas coisas, como etiqueta com a palavra lousa na lousa, etiqueta com a palavra mesa na mesa, supondo ser assim um ambiente alfabetizador. Com as pesquisas que se seguiram, concluiu-se que um ambiente alfabetizador não somente é aquele que contem material escrito, mas aquele em que diversos gêneros textuais estão presentes e sendo usados, dentro de uma função comunicativa. Ou seja, o uso tem de ser efetivo.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O MÉTODO PAULO FREIRE

Como seria na prática esse método?

Não estamos tratando aqui de uma mera técnica de alfabetização, e sim, de um método coerente com o posicionamento teórico filosófico. Para a alfabetização é necessária a conscientização.
Somente um método que privilegiasse a ação e o diálogo seria capaz de ser coerente com os princípios que já vimos anteriormente. Seria preciso a modificação do conteúdo programático, e mesmo a modificação da forma pelo qual o mesmo é determinado.

O diálogo é então a base do método de Freire

Mas, o  que é o diálogo e qual diálogo? Qualquer diálogo ?
O diálogo é uma relação de comunicação de intercomunicação, que gera a crítica e a problematização já que ambos os parceiros podem  perguntar: "por quê?".
Quem dialoga, dialoga com alguém e sobre algo.
O conteúdo do diálogo é justamente o conteúdo programático da educação.
E já na busca desse conteúdo o diálogo deve estar presente.
Analisando o diálogo, Paulo Freire constata a necessidade de analisar a palavra como mais do que um meio para que o diálogo se efetue.
Há duas dimensões constitutivas da palavra: ação e reflexão. A palavra verdadeira é práxis transformadora. Sem  a dimensão da ação, perde-se  a reflexão e a palavra transforma-se em verbalismo, ou verborragia. Por outro lado, a ação sem a  reflexão transforma-se em ativismo, que também nega o diálogo. O educador bancário define o conteúdo antes mesmo do primeiro contato com os educandos. Para o educador libertador, esse conteúdo é a devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao educando daqueles elementos que este lhe entregou de forma desestruturada. Esse conteúdo deve ser buscado na cultura do educando e na consciência que ele tenha da mesma. O momento da busca do conteúdo programático dá início ao processo de diálogo em que se produz a educação libertadora. Essa busca deve investigar o universo temático dos educandos ou o conjunto dos temas geradores do conteúdo.
Por ser dialógica já é problematizadora e permite que se obtenha a consciência   dos indivíduos sobre esses temas; a participação na investigação do seu próprio universo temático leva o educando a admirar este universo, e, essa admiração possibilita a capacidade de criticá-lo e transformá-lo. Mesmo tratando-se de um método para adultos analfabetos não é difícil para os educadores mais conscientes, perceberem a importância da utilização do universo temático para as crianças, por exemplo. A uniformidade das cartilhas impossibilita a   aplicação dos princípios formulados por ele.

Síntese dos passos
- levantamento do universo vocabular dos grupos, para a escolha das   palavras geradoras
- organização dos círculos de cultura, formados por pequenos grupos, sob a coordenação de uma pessoa, que não precisa necessariamente ser um professor
- a representação de uma das palavras, já que estas pertencem ao universo vocabular dos educandos, aliada a sua experiência de vida, gerará temas correlatos, descobrindo-a como suma situação problemática
- reúne-se todo o material possível para ampliar a consciência e experiência dos educandos
-passa-se à visualização da palavra e ao processo de decodificação em unidades menores, para reconstituí-la posteriormente.

" Ensinando se aprende, aprendendo se ensina".