Muito já se fez na tentativa de explicar como se deu a origem do Universo. Teorias foram criadas e outras caíram por terra. Com a evolução das ciências surgiram novas teorias e novas tecnologias que cada vez mais buscam desvendar este intrigante mistério.
Cientistas de mais de cinquenta países, incluindo o Brasil, criaram o maior acelerador de partículas do mundo, denominado de LHC (sigla em inglês para Grande Colisor de Hándrons). Localizado entre a França e a Suíça ele é uma espécie de rodoanel para prótons, partículas que compõem o átomo e que caracterizam os elementos existentes no universo. Em seu interior contém poderosíssimos ímãs supercondutores que farão com que os feixes de partículas sejam acelerados até 99,99% da velocidade da luz. A ideia é fazer com que os feixes percorram em direções diferentes, fazendo com que eles se choquem à máxima velocidade. Os cientistas esperam, com essa colisão, simular o Big Bang, e acreditam que ela possa originar as partículas elementares criadoras do Universo. Todo esse trabalho é fruto de mais de 15 anos de estudos e pesquisas na tentativa de descobrir e desvendar os mistérios do Universo.
No dia 10 de setembro deste presente ano o LHC foi ativado. Com um custo de mais de 3 bilhões de euros, o LHC vai investigar profundamente a composição da matéria na busca de respostas que faltam para a explicação do surgimento do Universo. Esse gigantesco projeto espera simular o Big Bang, mas sem destruir o mundo, ao contrário do que muitos pensam. Quando começarem as primeiras colisões entre os prótons começará a busca frenética por uma partícula que os cientistas crêem ser a que deu origem a todo Universo. Essa partícula é denominada de bóson de Higgs. Esse acelerador de partículas possui uma potência que até então não se tinha visto, por esse motivo é que se acredita tanto que essa partícula possa ser encontrada e os mistérios desvendados.
O Brasil tem papel essencial nesse gigantesco experimento. Um grupo de cientistas liderado por Sérgio Novaes colaborou na pesquisa e execução deste gigantesco experimento. Eles colaboraram, por exemplo, na filtragem de dados e computação e em estudos de calorimetria, além de ajudarem na construção de circuitos para registrar os choques entre os prótons, choques esses que darão origem ao Big Bang. A cooperatividade e a colaboração nesse experimento talvez sejam os pontos principais, juntamente ao dinheiro, que possibilitaram a execução de um projeto tão grande como esse, pois nenhum país estaria disposto a gastar sozinho uma quantia tão exorbitante quanto a que foi gasta na execução desse experimento.
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